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Obra de 1890, música composta por Leopoldo Américo Miguez(1850-1902) e letra escrita por Joaquim de Medeiros e Albuquerque(1867-1934).
Seja um pálio de luz desdobradoSob a larga amplidão destes céusEste canto rebel, que o passadoVem remir dos mais torpes labéus!Seja um hino de glória que faleDe esperanças de um novo porvir!Com visões de triunfos embaleQuem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!Abre as asas sobre nós!Das lutas na tempestadeDá que ouçamos tua voz!Nós nem cremos que escravos outroraTenha havido em tão nobre país...Hoje o rubro lampejo da auroraAcha irmãos, não tiranos hostis.Somos todos iguais! Ao futuroSaberemos, unidos, levarNosso augusto estandarte que, puro,Brilha, ovante, da Pátria no altar!Liberdade! Liberdade!...Se é mister que de peitos valentesHaja sangue no nosso pendão,Sangue vivo do herói TiradentesBatizou este audaz pavilhão!Mensageiros de paz, paz queremos,É de amor nossa força e poder,Mas da guerra nos transes supremosHeis de ver-nos lutar e vencer!Liberdade! Liberdade!...Do Ipiranga é preciso que o bradoSeja um grito soberbo de fé!O Brasil já surgiu libertadoSobre as púrpuras régias de pé!Eia, pois, brasileiros, avante!Verdes louros colhamos louçãos!Seja o nosso País triunfante,Livre terra de livres irmãos!Liberdade! Liberdade!...
Estamos de casa nova!
Há 9 anos