sábado, dezembro 01, 2007

Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro


Obra de 1890, música composta por Leopoldo Américo Miguez(1850-1902) e letra escrita por Joaquim de Medeiros e Albuquerque(1867-1934).
Seja um pálio de luz desdobradoSob a larga amplidão destes céusEste canto rebel, que o passadoVem remir dos mais torpes labéus!Seja um hino de glória que faleDe esperanças de um novo porvir!Com visões de triunfos embaleQuem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!Abre as asas sobre nós!Das lutas na tempestadeDá que ouçamos tua voz!Nós nem cremos que escravos outroraTenha havido em tão nobre país...Hoje o rubro lampejo da auroraAcha irmãos, não tiranos hostis.Somos todos iguais! Ao futuroSaberemos, unidos, levarNosso augusto estandarte que, puro,Brilha, ovante, da Pátria no altar!Liberdade! Liberdade!...Se é mister que de peitos valentesHaja sangue no nosso pendão,Sangue vivo do herói TiradentesBatizou este audaz pavilhão!Mensageiros de paz, paz queremos,É de amor nossa força e poder,Mas da guerra nos transes supremosHeis de ver-nos lutar e vencer!Liberdade! Liberdade!...Do Ipiranga é preciso que o bradoSeja um grito soberbo de fé!O Brasil já surgiu libertadoSobre as púrpuras régias de pé!Eia, pois, brasileiros, avante!Verdes louros colhamos louçãos!Seja o nosso País triunfante,Livre terra de livres irmãos!Liberdade! Liberdade!...

Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro

O Hino do Estado do Rio de Janeiro, intitulado HINO 15 DE NOVEMBRO, foi composto em 1889 pelo maestro João Elias da Cunha e por ele oferecido ao primeiro Governador, Dr. Francisco Portela. A letra do Hino é de autoria do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior. Foi oficializado em 29 de dezembro de 1889.
Fluminenses, avante! Marchemos!Às conquistas da paz, povo nobre!Somos livres, alegres brademos,Que uma livre bandeira nos cobre.Fluminenses, eia! Alerta!Ódio eterno à escravidão!Que na Pátria enfim libertaBrilha à luz da redenção!Nesta Pátria, do amor áureo templo,Cantam hinos a Deus nossas almas;Veja o mundo surpreso este exemplo,De vitória, entre flores e palmas.Fluminenses, eia! Alerta!...
Nunca mais, nunca mais nesta terraVirão cetros mostrar falsos brilhos;Neste solo que encantos encerra,Livre Pátria terão nossos filhos.Fluminenses, eia! Alerta!...Ao cantar delirante dos hinosEssa noite, dos tronos nascida,Deste sol, aos clarões diamantinos,Fugirá, sempre, sempre vencida.Fluminenses, eia! Alerta!...Nossos peitos serão baluartesEm defesa da Pátria gigante;Seja o lema do nosso estandarte:Paz e amor! Fluminenses, avante!
HINO: Na antigüidade, canto, poema dedicado à glória dos deuses e dos heróis, muitas vezes associado a um ritual religioso. Canto, poema lírico à glória de um personagem, de uma grande idéia, de um grande sentimento ou evento.